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Reajuste

Ministério publica preços mínimos da safra de verão 25/26

Milho foi o produto com o maior reajuste maior; soja foi o único item com o valor reduzido

Rural | 10 de Julho de 2025 as 08h 30min
Fonte: Globo Rural

Foto: José Florentino / Globo Rural

O Ministério da Agricultura publicou, nesta quarta-feira (9/7), os preços mínimos definidos para os produtos da safra de verão 2025/26 e itens de cultivos regionais em 2026.

O preço mínimo do arroz foi reajustado em apenas 0,16% para o cereal produzido no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. O índice passará de R$ 63,64 para R$ 63,74, para a saca de 50 quilos do grão longo fino em casca, de fevereiro de 2026 a janeiro de 2027. No restante do país, a saca de 60 quilos ficou em R$ 80.

Não houve reajuste nos preços do algodão em caroço (R$ 45,83) e em pluma (R$ 114,58) cotado pela arroba.

Os preços mínimos da saca de 60 quilos do feijão-preto (R$ 181,23) e do feijão em cores (R$ 152,91) não foram alterados. Para o leite, permanecem os índices de R$ 1,88 por litro no Sul e Sudeste, R$ 1,87 no Centro-Oeste (exceto Mato Grosso), R$ 1,38 na região Norte e em Mato Grosso e de R$ 2,17 no Nordeste.

O milho foi o produto com reajuste maior. O preço mínimo evoluiu 6,22% no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, passando para R$ 55,64 a saca de 60 quilos em 2026. Na região Sudeste e no Paraná o incremento foi de 11,35%, para R$ 51,03. No Centro-Oeste e Norte (exceto Tocantins e Pará), houve aumento de 6,6%, para R$ 38,28.

No oeste da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins, a alta foi de 14,03%, para R$ 46,24. No restante do Nordeste, o reajuste chegou a 14,55%, para R$ 63,08. Nos Estados nordestinos, o preço vale de junho de 2026 a maio de 2027.

Os mesmos reajustes percentuais aplicados ao milho valem para o sorgo, cujos preços variam de R$ 28,71, no Centro-Oeste e Norte (exceto Tocantins e Pará) a R$ 47,31 no Nordeste.

A soja foi o único produto com preço reajustado para baixo. A queda foi de 6,87% e o índice, que vale para todo o Brasil de janeiro a dezembro de 2026, será de R$ 71,04 a saca de 60 quilos.

No caso da mandioca, o preço mínimo da raiz ficou inalterado, em R$ 508,23 a tonelada, no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e foi reajustado em 12,5%, para R$ 511,81 no Norte e Nordeste. A medida foi replicada no caso da farinha, que passou para R$ 2,43 o quilo no Norte e Nordeste, e da goma/polvilho, que foi para R$ 3,27 nessas regiões. Os novos preços estão próximos dos praticados no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e que foram mantidos, em R$ 2,45 no caso da farinha e em R$ 3,05 para a fécula de mandioca.