Sorriso
Cursos ensinam a curtir e trabalhar couro de tambaqui
Capacitação é coordenada pela Embrapa e foca mercado do peixe no norte do Estado
Rural | 18 de Setembro de 2019 as 08h 47min
Fonte: Assessoria

A Embrapa vai realizar em outubro e novembro dois cursos de curtimento de pele e de manufatura de couro de tambaqui - um dos peixes nativos mais produzidos em cativeiro no Brasil. A organização é da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) e as aulas vão ocorrer no frigorífico Delicious Fish, no distrito de Primaverinha, em Sorriso (MT). O diferencial deste curso é o uso de tecnologias e reagentes para processos e produtos menos poluentes e mais efetivos.
O curso está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS - da ONU (Organização das Nações Unidas), pois não emprega o cromo no curtimento das peles. O organizador do curso, Manuel Chagas Jacintho, pesquisador da Embrapa, disse que a ideia é contemplar o público interessado na manufatura artesanal e na industrial. A artesanal é aquela em que o profissional produz cada peça, do início ao fim, utilizando ferramentas e processos mais simples. Geralmente a atividade tem caráter familiar, envolve pequenos artesãos ou pequenas associações. Já o processamento industrial do couro pressupõe o uso de equipamentos mais complexos, divisão do trabalho e produção em escala.
Em função dessa diferença, Jacintho preparou duas rodadas independentes. A primeira acontece de 29 de outubro a 2 de novembro (terça a sábado) e terá conteúdo sobre o curtimento do couro do peixe e a manufatura artesanal.
O segundo curso será de 26 a 30 de novembro, também no Delicious Fish, e terá na programação o curtimento da pele de tambaqui e a manufatura industrial. “Como o curtimento é um processo demorado, ele vai ocorrendo durante toda a programação dos dois cursos. A dinâmica prevê que, enquanto esse processo ocorre, os alunos vão aprendendo as técnicas de manufatura”, explicou Jacintho.
Jacintho explicou que os maiores polos produtores de tambaqui do Brasil são Rondônia, Mato Grosso e Maranhão. O couro desse peixe pode ser utilizado em artesanato, pela indústria da moda e indústria moveleira. A capacitação é gratuita e terá 20 vagas disponíveis. Quem fizer o primeiro pode ou não se inscrever no segundo, dependendo do interesse profissional.
As inscrições são feitas pelo site da Embrapa. Para o primeiro curso nesse link; e para o segundo curso nesse link.
BRS Aqua
A transferência de tecnologia sobre a pele do tambaqui é uma atividade prevista no BRS Aqua, um projeto que envolve mais de 20 Unidades da Embrapa e conta com financiamento do Fundo Tecnológico do BNDES / Funtec, da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP / Mapa, recurso que está sendo executado pelo CNPq) e da própria Embrapa. O nome oficial do projeto é “Ações estruturantes e inovação para o fortalecimento das cadeias produtivas da aquicultura no Brasil”.
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