Politica
Tucanos agem como se Taques elegesse até um poste e priorizam Cuiabá e Sinop
Política | 15 de Fevereiro de 2016 as 08h 59min
Fonte: Romilson Dourado/ RD News

O PSDB, que ressuscitou no Estado com a filiação graúda de Pedro Taques, após 13 anos fora do Palácio Paiaguás, se sente no poder novamente. Mas seus dirigentes regionais, no afã de voar muito alto, estão cometendo erros estratégicos. Podem ser abatidos pela arma dos eleitores.
De um lado, o governador toca o Estado com olhar técnico e, ao mesmo tempo, pensando politicamente na conjuntura nacional, atento ao momento de eventualmente vir a se lançar como opção de candidatura ao Palácio do Planalto. De outro, tucanos como Wilson Santos e Nilson Leitão querem voltar ao poder de qualquer maneira em municípios polos. Cuiabá e Sinop são, na cabeça deles, as prioridades.
No caso da Capital, não basta querer retomar o poder, que já esteve sob os tucanos Roberto França e Wilson. Ao tucanato falta o principal: pré-candidato leve, experiente, com bom conceito, respeitado e com densidade eleitoral. E esse nome precisa ser construído.
Wilson reconhece que levaria uma surra nas urnas. Ainda carrega desgaste da época de Palácio Alencastro. O nome do secretário de Estado de Educação, ex-vereador Permínio Pinto, que ensaia entrar no jogo, é considerado fraco.
Não adianta o bloco tucano achar que, com apoio de Taques, cuja administração segue bem avaliada, é capaz de eleger até um poste. Nem em todos os casos ocorre a chamada transferência de votos.
Por mais que reúnam munições para disparar contra o prefeito Mauro Mendes (PSB), este é favorito à reeleição. Ademais, é audacioso, capaz de partir para o enfrentamento e guarda arsenal para a guerra. Existem três correntes dentro do PSDB sobre o pleito em Cuiabá. Uma ala defende composição sem tantas exigências. Outra impõe condicionantes, entre elas indicação do nome para vice e ainda expurgar o PMDB do palanque. E há aqueles que propõem ruptura com a gestão Mauro para lançar candidatura própria.
Em Sinop, Leitão, que foi prefeito por duas vezes, não admite nem conversar com o PMDB do prefeito Juarez Costa. Faz oposição dura. O tucanato já canta vitória, seja com o ex-deputado Dilceu Dal Bosco, que retornou ao partido, seja com o vereador Fernando Assunção. Mas o grupo de Juarez tem chance de vitória. Deve lançar a empresária Rosana Martinelli (PSB), hoje vice.
Nos dois municípios, dois ex-prefeitos não são pré-candidatos, mas conduzem as articulações de bastidores como se assim os fossem. Nem parece que Wilson e Leitão são políticos experientes e muito menos que aprenderam a lição das urnas nos momentos de derrota. Querem ditar as regras. Sentem-se os “caras”. No fundo, nada têm a perder. Independente de quem lançar para prefeito, continuarão, por mais dois anos, nos cargos de deputado estadual e federal, respectivamente.
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