Resposta
Taques escarnece acusações de caixa 2 feitas por delator
Governador disse que declarações de Malouf são mentirosas, irresponsáveis e sem provas
Política | 09 de Junho de 2017 as 09h 00min
Fonte: Jamerson Miléski

Na tarde de ontem, quinta-feira (8), o empresário Alan Malouf prestou depoimento a justiça, na qualidade de delator, sobre o esquema de cobrança de propina para a realização de obras na Secretaria Estadual de Educação. Malouf, que confirmou o esquema, disse que as propinas abasteceçaram dois deputados e que as propinas eram um mecanismo para que ele recuperasse o dinheiro que investiu na campanha do governador Pedro Taques (PSDB), mediante caixa 2.
Hoje pela manhã, o governador Pedro Taques rebateu através de nota publicada pela assessoria de imprensa, as alegações do delator. O texto diz que Taques reagiu com indignação às declarações “mentirosas, irresponsáveis, levianas e sem provas do senhor Alan Malouf sobre a existência de um suposto caixa 2 na sua campanha de 2014”.
O governador mantém seu véu imaculado repetindo o que já havia afirmado nas delações anteriores: que “não houve caixa dois em sua campanha e que sua prestação de contas foi aprovada sem ressalvas pela Justiça Eleitoral, onde pode ser acessada por qualquer pessoa”.
Na nota, Taques diz que tomou todas as medidas que competiam ao Estado assim que a operação do MPE foi deflagrada para apurar a existência do esquema de conluio de empresários, entre os quais Alan Malouf, e servidores públicos se uniram para fraudar licitações na Secretaria de Estado de Educação.
A assessoria frisa que entre as medidas, foi realizada uma auditoria pela Controladoria Geral do Estado, e todos os servidores públicos citados foram exonerados (no caso dos exclusivamente comissionados) ou afastado de suas funções até conclusão do respectivo Processo de Administrativo Disciplinar (no caso do servidor efetivo).
“Ainda, que dos 16 contratos denunciados pelo Ministério Público nas três fases da Operação Rêmora, o Governo rescindiu 14 deles, impedindo a materialização de prejuízos ao Erário, além de outras medidas, inclusive judiciais, para ressarcimento de valores que eventualmente tenham sido desviados dos cofres públicos. Dois contratos não foram rescindidos porque já estavam com sua execução praticamente concluída, sem prejuízo de eventuais sanções por comprovação de alguma ilegalidade”, relata trecho da nota.
O governador rechaça com veemência o que classifica como “insinuação mentirosa de Alan Malouf – réu confesso de receber propina do esquema e apontado pelo MPE como líder da quadrilha”.
“A verdade prevalecerá, e todos aqueles que tiverem responsabilidade nos crimes cometidos serão punidos na forma da lei”, encerra o governador em sua nota.
Deputados rebatem delator
O deputado federal Nilson Leitão, presidente do PSDB, se defendeu das acusações de Alan Malouf, classificando "as declarações do depoente são vazias, baseadas em conversas que ouviu de terceiros, sem qualquer relação com a verdade; reafirma também estar sempre a disposição para prestar esclarecimentos que se façam necessários".
Em nota, o deputado Guilherme Maluf reafirma que não tem envolvimento com qualquer possível irregularidade ocorrida na secretaria estadual de Educação e que confia na justiça, onde diz que comprovará sua inocência.
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