No bico
Segundo Leitão, 361 deputados votam pelo impeachment de Dilma
Na conta do deputado tucano sobram votos para afastar a presidente da República
Política | 14 de Abril de 2016 as 18h 55min
Fonte: Jamerson Miléski

Se depender da Câmara Federal, a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), será deposta. É o que aponta o cálculo feito pelo deputado federal de Mato Grosso, Nilson Leitão (PSDB). Entusiasta do processo de impeachment, o deputado que tem sua base eleitoral em Sinop afirma que a comissão pró-impeachment já possui mais votos que o necessário para decretar o afastamento da presidente.
Nas últimas semanas Leitão tem gravado vídeos diários, viralizados pelo deputado através das redes sociais, relatando os trabalhos da bancada de oposição no processo de impeachment. O último vídeo foi na tarde desta quinta-feira (14). Nele Leitão afirma que a oposição tem 361 votos a favor do impeachment. Nas contas do tucano, contrários somam 128 votos e indecisos 24. “Agora vamos pressionar os indecisos, para aumentar ainda mais essa conta”, declara Leitão.
Não que seja necessário. Se as contas do deputado tucano estiverem certas, sobram 19 votos para a derrubada da presidente. Para aprovar o impedimento são necessários 342 votos – que correspondem a 2 terços dos 513 deputados eleitos.
A conta de Leitão não é oficial e diverge de outras estimativas que estão sendo feitas. O site O Globo, que cobre de perto o processo, montou o “Termômetro do Impeachment” (clique aqui), apontando exatamente como vota cada deputado federal. Na conta do Globo (até as 18h40 dessa quinta-feira), o impeachment tem 339 votos a favor (3 a menos que o necessário), 119 contra e 55 indecisos ou que não opinaram.
O processo será votado no domingo, em sessão extraordinária. Uma vez aprovado na Câmara Federal, o impeachment vai para a avaliação do Senado – onde as coisas não são nada favoráveis para a presidente da República.
Seguindo o “Termômetro do Impeachment” do Globo, dos 81 senadores, apenas 18 são contrários ao impedimento e 19 não declararam o voto. São 44 senadores a favor do afastamento da presidente – 3 a mais que o necessário.
Nesse prognóstico, dependendo da pressa do Senado, Dilma pode ser afastada do cargo ainda no mês de abril e, fora da presidência terá 20 dias para se defender do processo. Quem conduz o processo a partir de então é o STF (Supremo Tribunal Federal), que tem 180 dias para decretar se Dilma cometeu ou não o crime de responsabilidade fiscal. O Senado vota “sim ou não” para responder essa pergunta. Se a maioria disser “não”, Dilma reassume o cargo. Se a maioria falar “Sim”, Dilma é destituída e Michel Temer assume em definitivo.
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