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Sinop 2016

Rosana Martinelli disputará a eleição pelo PR

Vice-prefeita confirma filiação e “arrasta” mais 3 vereadores e 4 suplentes para o partido

Política | 18 de Março de 2016 as 17h 48min
Fonte: Jamerson Miléski

O projeto de sucessão da prefeitura de Sinop orquestrado pelo grupo Juarez Costa (PMDB), será incubado no PR. A atual vice-prefeita Rosana Martinelli confirmou a sua filiação à sigla, junto com outras lideranças que compõem o grupo. Mais que uma simples definição partidária, a filiação é uma espécie de “atestado” de que Rosana será a candidata a prefeita pelo grupo.

A vice-prefeita já havia sinalizado sua migração para o PR em outubro do ano passado. Ela deixou o PSB, que em nível de Estado se alinhou com o grupo do Governador Pedro Taques (PSDB). Durante a semana chegou-se a cogitar a filiação de Rosana no PMDB, partido do atual prefeito. Mas a pré-candidata acabou definindo pelo PR na noite de quinta-feira (17). “Foi uma decisão do grupo, para que seja fortalecido como um todo. O PMDB já é um partido bastante estruturado dentro desse grupo”, comentou Rosana.

O PR de Sinop, que na eleição de 2012, abriu mão de indicar o vice-prefeito e em 2014 indicar o suplente de senador, agora recebe um pouco mais do prestígio dentro do grupo, indicando o candidato a prefeito. E deve ser um dos partidos fortes também na eleição proporcional (para vereador).

Junto com a filiação de Rosana, outros 3 vereadores migraram para o PR. Hedvaldo Costa (ex-PSB), Fernando Brandão (ex-SD), e Roberto Trevisan (ex-PROS), filiaram-se ao PR nessa sexta-feira. Os suplentes de vereadores Neiva da Alvorada (ex-PMDB), Remídio Kunts (ex-PSD), Professora Branca (ex-PSB), e Ferreira CD (ex-PSC) também ingressaram no PR, além de outros possíveis candidatos a vereador. Esses nomes se somarão ao do atual vereador Roger Schallemberger e do ex-diretor do SAAES, Juventino Silva, que já integram o PR, em uma chapa bastante competitiva para disputar o legislativo.

 

Pré-candidatura oficializada

Rosana é oficialmente a pré-candidata a prefeita de Sinop. Mas até chegar nessa definição, uma série de conversações foram mantidas com os demais possíveis candidatos que integram o grupo. “O nosso projeto de candidatura ocorreu com muita naturalidade”, comenta a vice-prefeita.

No ano passado, o presidente do PR, José Carlos Ramalho (empresário da Amazônia Seguros), comunicou Rosana que não seria candidato a prefeito. Outros nomes do grupo, como do deputado estadual Silvano Amaral (PMDB), também foram recuando. Segundo Rosana, o vereador Dalton Martini (PP), outro possível candidato embora esteja meio afastado do grupo, também comunicou a vice-prefeita que não disputaria o pleito para prefeito.

A última definição teria vindo nas últimas semanas, em uma conversa com o empresário e ex-deputado federal, Roberto Dorner (PSB). “Ele me disse que não tinha interesse na candidatura, que era uma decisão pessoal e que não seria o candidato do grupo. Essa definição do Dorner, que é uma liderança importante, fez com que eu oficializasse o projeto de candidatura”, revelou Rosana.

A vice-prefeita afirma que passou os últimos 3 anos se preparando para a sucessão. Hoje ela se considera a par de toda a mecânica do funcionamento da prefeitura de Sinop, do que está sendo feito mas pode ser otimizado, dos trâmites nas esferas estaduais e federais para capitanear recursos e de como funciona a gestão no poder público. “É diferente que na iniciativa privada, que é a minha origem. Mas eu tenho me preparado para isso. O desafio do próximo prefeito de Sinop é manter o ritmo de trabalho forte para continuar a transformação da cidade”, concluiu Rosana.

O grupo ainda irá firmar as alianças que irão compor esse projeto eleitoral para então definir quem será o candidato a vice-prefeito, o que deve ocorrer em junho.