Utilidade Pública
Remídio deixa secretaria de Obras para assumir cadeira de vereador cassado
Liderança do São Cristóvão optou pelo cargo no poder legislativo
Política | 05 de Setembro de 2017 as 09h 22min
Fonte: Jamerson Miléski

Depois de 4 anos e meio, o empresário, pecuarista e liderança comunitária do bairro São Cristóvão, retorna à Câmara de vereadores de Sinop. Remídio Kuntz (PR), tomou posse no legislativo municipal na noite desta segunda-feira (4), no final do prazo da sua convocação. Ele foi chamado na condição de primeiro suplente do PR para ocupar a cadeira do então vereador Fernando Brandão (PR), cassado pelos seus pares por quebra de decoro parlamentar.
Essa é a segunda passagem de Remídio pela Câmara. A primeira foi entre os anos de 2009 e 2012. Na época, o vereador ganhou notoriedade ao fazer uma manobra com a bancada de oposição que lhe garantiu o cargo de presidente da Câmara em 2011 e 2012, através de uma chapa mista. No mesmo ano, Remídio disputou a reeleição pelo PSD, mas acabou obtendo menos votos que Carlão Coca-Cola e Negão do Semáforo, companheiros de chapa que assumiram as cadeiras conquistas pela coligação. Em 2016 voltou a disputar o pleito, desta vez pelo PR, partido que elegeu 4 vereadores. Fez 931 votos, ficando como primeiro suplente.
Depois de dois pleitos consecutivos sem se eleger, Remídio acabou se afastando um pouco do cenário político. No começo de 2017, foi convidado a compor o secretariado de Rosana Martinelli (PR). Marcos Lopes, secretário de Obras desde a gestão Juarez Costa (PMDB), acabou sendo exonerado em julho de 2017, e Remídio conduzido a titularidade da pasta. Dois meses após a nomeação, surgiu a oportunidade de regressar à Câmara.
O vereador ressaltou isso em seu discurso de posse. “Até pouco tempo eu estava sem trabalho. Ai virei secretário e agora vereador”, comentou Remídio. Em sua fala ele agradeceu individualmente cada vereador e pontuou algumas ações que deverá conduzir na nova função. Remídio pontuou a necessidade de revisar o PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários), de algumas categorias da secretaria de Obras, em especial os trabalhadores braçais, que são mal remunerados, e também da Câmara de vereadores. O vereador também cobrou a realização de um concurso público para repor o funcionalismo do município. “Nos próximos meses mais de 60 pessoas na secretaria de obras irão se aposentar. A prefeitura precisa ter um recurso para repor essa equipe”, frisou.
A escolha de Remídio pela Câmara, ao invés do cargo no poder executivo, mostra um movimento oposto do que historicamente vinha sendo registrado em Sinop. Nas legislaturas anteriores, vereadores acabavam deixando o cargo no legislativo para conduzir uma secretaria da prefeitura. Tal fenômeno chegou ao pico em 2011, quando 5 vereadores titulares ocupavam um posto de comando no executivo.
A partir de 2013, quando foi instituída a verba de natureza indenizatória, que repassa R$ 5 mil por mês para cada vereador, sem a necessidade de prestação de contas, o êxodo de vereadores diminuiu, chegando ao ponto de um secretário largar o cargo para assumir o seu posto de suplente.
Segundo Remídio, a escolha pela Câmara ao invés da secretaria levou em consideração sua vida pessoal. “A secretaria toma mais tempo, exige mais dedicação e eu acabo deixando os meus negócios de lado. Na Obras, é todo dia, das 4 da manhã as 10 da noite, sem final de semana e feriado. Na Câmara eu não preciso abrir mão das minhas outras atividades particulares”, comentou Remídio.
Quem assume o cargo de secretário de Obras é Lúcio Silva, atual secretário adjunto. Ele já foi titular na pasta entre 2005 e 2006, no mandato do ex-prefeito, Nilson Leitão (PSDB).
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