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Campanha eleitoral

Promotores de Justiça repudiam declarações de candidato à prefeito

Denúncias feitas pelo candidato a prefeito de Cuiabá Wilson Santos são rebatidas pelo MP

Política | 25 de Outubro de 2016 as 10h 09min
Fonte: Redação com Assessoria

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, através de sua assessoria, divulgou na manhã dessa terça-feira (25), uma nota de repúdio referente às declarações feitas pelo candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). O candidato sustentou que existe um esquema de propina e prevaricação no Ministério Público, com apresentação de fluxograma insinuando e induzindo a população a um suposto envolvimento de um Promotor de Justiça, identificado como “Sérgio”.

Segundo a nota do MP, existem apenas dois Promotores de Justiça com esse nome, lotados na Capital. São eles: o coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), Promotor de Justiça Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, e o promotor de Justiça Sérgio Silva Costa, do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Administração Pública e da Ordem Tributária. Ambos negam veementemente que tenham recebido Bárbara Pinheiro para atendimento ou recebimento de denúncia ou qualquer documento. Bárbara Pinheiro é cunhada do candidato Emanuel Pinheiro (PMDB), adversário de Wilson Santos no segundo turno da eleição na capital. A denúncia era de que Barbara Pinheiro teria feito lobby para a empresa Caramuru Alimentos, de Goiás, ao receber incentivos fiscais em 2014, mediante pagamento de R$ 4 milhões. Seu papel seria agilizar o andamento do processo de incentivos da empresa no Conselho de Desenvolvimento Empresarial (Cedem). O candidato ainda afirma que Barbara diz que teria levado o caso ao “promotor Sergio”, que teria lhe orientado a voltar “depois das eleições”.

Os Promotores de Justiça ressaltaram que ficaram surpresos com a notícia mentirosa e que vão adotar as providências cabíveis para apurar os motivos e quem foram os responsáveis por tais declarações.

“O Ministério Público do Estado de Mato Grosso lamenta que a disputa eleitoral, que deveria ser um processo democrático e limpo, tenha tomado rumo diverso, com a utilização de artimanhas para confundir a opinião pública. Inclusive, com tentativa de manchar a credibilidade de uma Instituição que não tem medido esforços para defender a sociedade”, relata a nota encaminha à imprensa.