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Grampolândia

Informação de que grampos pertenciam ao governador exige uma CPI, afirma deputada

Para Janaina, mais eleitoreiro do que a CPI seria esperar deixar a eleição passar para investigar

Política | 02 de Agosto de 2018 as 17h 53min
Fonte: Jamerson Miléski

As declarações prestadas a justiça pelo cabo da Polícia Militar de Mato Grosso, Gerson Correa, exigem que a Assembleia Legislativa instale uma CPI para investigar o governador Pedro Taques (PSDB). Essa é a posição da deputada estadual, Janaina Riva (MDB). Em um vídeo gravado para o Cidade Alerta (TV Capital), nessa quinta-feira (2), Janaina voltou a atacar o escândalo dos grampos ilegais, atribuindo integralmente a responsabilidade do crime ao governador do Estado.

Segundo Janaina, o depoimento do Cabo Gerson, um dos operadores dos grampos, deixou claro que os equipamentos para fazer as escutas ilegais foram adquiridos pelo governador e seu primo, Pedro Taques. “Estima-se que mais de 70 mil pessoas tenham sido grampeadas ilegalmente por esse esquema. A CPI será uma forma de levar explicações sobre esse escândalo para a população”, defendeu Janaina.

A deputada pretende apresentar o pedido formal para a instalação da CPI na próxima terça-feira (7). Janaina acredita que já tem as 8 assinaturas de deputados necessárias para abrir a comissão. Segundo ela, o líder do governador na Assembleia, Wilson Santos (PSDB), já sabe que é impossível travar a CPI e, por isso, está propondo um documento para que os 24 deputados assinem. “A CPI precisa ser séria, sem politicagem, para ouvir todos os citados e apurar tudo que aconteceu desde 2014 até 2017 (período em que os grampos ilegais operaram). Não pode ser algo direcionado”, sustenta Janaina.

A deputada também rebateu a afirmação de que uma CPI nesse momento, as vésperas do período eleitoral, no final do mandato de Taques, seria uma atitude “eleitoreira”. “Dizer que tem que esperar o período eleitoral passar para abrir a CPI é ainda mais eleitoreiro”, afirmou.