Fôlego
Governador do MS "comemora" Copa ter ficado em Cuiabá
Política | 12 de Agosto de 2015 as 19h 12min
Fonte: Camila Ribeiro - Mida News

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou satisfação com o fato de o seu Estado, Mato Grosso do Sul, não ter sido uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014.
Segundo ele, o fato de Campo Grande ter perdido a disputa para a Cuiabá trouxe reflexos positivos para o Estado vizinho.
“Hoje, eu digo que foi, realmente, um fôlego para o Estado de Mato Grosso do Sul não ter sediado a Copa e, consequentemente, não ter o ônus de uma série de obras e financiamentos”, afirmou.
A declaração foi dada nesta quarta-feira (12), em Cuiabá, durante a solenidade que marcou o inicio das comemorações dos 180 anos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Essa é a segunda vez, em menos de uma semana, que Azambuja participa de eventos em Cuiabá. Na última sexta-feira (7), ele esteve na cidade, participando do Fórum Brasil Central, que reuniu governadores do Centro Oeste e do Tocantins.
Azambuja lembrou da disputa travada entre Cuiabá e Campo Grande, quando ambas pleiteavam sediar a chamada “Copa do Pantanal”.
“As pessoas lutaram muito lá em Campo Grande também. Tanto que se criou uma grande disputa entre Cuiabá e Campo Grande. Mas, reitero que, não ter conseguido essa etapa, de levar a Copa para lá, nos deu um fôlego”, disse.
“Se tivéssemos sido escolhidos, estaríamos, hoje, pagando uma conta alta. Se já está tão difícil tocar uma gestão com essa retenção financeira, com o baixo crescimento, imagina com esse ônus a mais”, completou.
Sociedade paga a conta
Ele afirmou que a Copa do Mundo também trouxe uma responsabilidade muito grande aos município que, por sua vez, encontraram dificuldades para receber as contrapartidas financeiras da União.
“Muitas vezes você faz obra sem planejamento, sem organização estrutural e sem o componente financeiro. Foi jogada uma responsabilidade muito grande aos Estados e aos municípios, principalmente as Capitais, mas a contrapartida financeira, que teria que vir dos ministérios, do Governo Federal, acabou emperrando a possibilidade de execução de algumas dessas obras”, afirmou.
Azambuja, contudo, preferiu não polemizar sobre a condução das obras do Mundial em Cuiabá.
Ele afirmou, no entanto, que a população de Mato Grosso é quem está arcando com o ônus trazido pelo mundial de futebol.
“Não quero questionar o que foi feito aqui, e nem o porque de não ter sido feito. A Copa foi importante, acabou projetando as cidades, mas tem o ônus à sociedade. Quem vai pagar essa conta é a sociedade, é o povo do Mato Grosso”, disse.
Obras inacabadas
Sem citar nomes, Azambuja saiu em defesa do governador Pedro Taques (sem partido) e afirmou que é preciso, primeiro, ter segurança jurídica e, só a partir daí, retomar as obras paralisadas.
“Sou um árduo defensor de que nós não devemos deixar obras inacabadas. Mas, a gente também não pode assumir o ônus sem que tenhamos realmente segurança jurídica para tocar as obras”, disse.
“Acho que precisa haver um equilíbrio. Tenho certeza de que o Governo de Mato Grosso e a prefeitura da Cuiabá têm a sua responsabilidade em retomar esses projetos”, concluiu.
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