Em Sinop
Governador diz que Forças de Segurança precisam de mais 11 mil homens
Taques fala o que seria necessário para tornar perene a segurança que Sinop teve nos últimos dias
Política | 15 de Setembro de 2015 as 16h 50min
Fonte: Jamerson Miléski
Desde quinta-feira (10) pela manhã, Sinop experimenta uma sensação de tranquilidade. É o efeito residual da segunda fase da operação Interior Seguro que trouxe ao município 122 policiais civis e militares, 60 viaturas e um helicóptero, remanejados de 8 cidades e que ficaram até domingo (13). A ação resultou em e 1.225 abordagens à pessoa, apreensão de 45 kg de entorpecentes, 276 motos, 25 veículos (entre carros e semi-reboques, além de lancha e jetskis), 90 flagrantes lavrados, com mais de 100 pessoas presas e 17 bares fechados. Além do alívio e da diminuição do medo ficou a pergunta: porque ações assim não podem durar para sempre?
O GC Notícias fez essa pergunta ao governador do Estado, Pedro Taques (PSDB), durante a sua visita a Sinop na última sexta-feira (11). Questionamos o governador sobre o que seria necessário para fazer dessa estrutura extraordinária de segurança o padrão “normal” das polícias de Sinop. A resposta foi mais efetivo.
Segundo Taques, o Estado de Mato Grosso tem um déficit de 11.305 policiais. Nas contas do governador, a estrutura mais precarizada ao longo dos últimos anos foi a Polícia Militar. Taques disse que o Estado conta com pouco mais de 6 mil PM’s e que precisa de mais 4,5 mil. “Precisamos de mais 3 mil investigadores na polícia civil, mais 3 mil bombeiros, mais 125 delegados de polícia, mais 680 escrivães e mais pessoas na Politec”, diagnosticou o governador que, assim como nos discursos referentes a saúde, educação e infraestrutura, responsabilizou seus antecessores. “Porquê a administração passada não fez? A nossa gestão colocou nas ruas em 8 meses 1.340 policiais entre civis e militares. E até março do ano que vem serão 3.490 policiais. É o maior chamamento das forças de segurança da história de Mato Grosso”, garantiu.
Taques disse ainda que em 10 anos foram chamados 80 policiais bombeiros em Mato Grosso e que em seus 8 meses de governo chamou 200.
Mesmo com a projeção do governador de contratação das forças militares até março de 2016, Mato Grosso terá um déficit aproximado de 7,8 mil homens – levando em consideração a conta do próprio Taques. Como frizou na coletiva, Taques foi eleito para 4 anos e não para 8 meses. Para que consiga corrigir o déficit por ele diagnosticado até o final do mandato o governador terá que convocar por ano – nos próximos 3 anos – o dobro de policiais que chamou até agora. Ou seja, 2.605 policiais por ano, já desconsiderando os 1,1 mil que serão efetivados em março de 2016.
Acompanhe a resposta de Taques no vídeo.
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