Falha de comunicação
Deputada denuncia secretário por divulgar foto dela de camisola
Foto foi compartilhada em grupos de WhatsApp no domingo após reportagem sobre grampos
Política | 17 de Maio de 2017 as 12h 02min
Fonte: Redação

A deputada estadual Janaína Riva (PMDB) registrou um boletim de ocorrência contra o secretário de Comunicação de Mato Grosso, Kléber Lima, por ele ter divulgado uma foto em que ela aparece de camisola. A imagem foi compartilhada pelo secretário no domingo (14), depois que o Fantástico exibiu uma reportagem sobre grampos clandestinos no núcleo de inteligência da Polícia Militar do estado – a parlamentar foi uma das vítimas. A queixa foi registrada na Delegacia da Mulher de Cuiabá, na segunda-feira (15).
A imagem encaminhada em grupos de WhatsApp é da deputada usando uma camisola. Kleber comentou: "Quem iria invadir a privacidade da ilustre deputada, se ela mesma a faz".
Logo após a publicação começar a circular, a deputada postou em sua página numa rede social uma mensagem repudiando o ato. "[Estou] estarrecida com o machismo imposto. O secretário usa uma foto pessoal minha, para justificar os grampos ilegais feitos pelo governo do estado contra mim e outros envolvidos", diz ela na postagem.
Presidente da ALMT, Eduardo Botelho (PSB), criticou o secretário e pediu que ele peça desculpas à deputada formalmente. "É entendimento desta Casa de Leis que o secretário procedeu de modo indigno e incompatível com o cargo que ocupa quando divulgou através de mídias sociais, mais especificamente grupos de WhatsApp, post contendo foto íntima da deputada Janaína Riva", disse o presidente em ofício endereçado ao governador Pedro Taques (PSDB).
Kléber Lima disse que vai aguardar ser notificado para se manifestar sobre o assunto.
Grampos ilegais
Um esquema de espionagem no setor de inteligência da Polícia Militar de Mato Grosso foi revelado em reportagem do Fantástico. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apura se o governador tinha conhecimento e de quem partiu a ordem para os grampos.
Em um relatório da PM sobre suposta investigação de tráfico de drogas, estavam nomes de pessoas que não tinham nenhuma relação com o crime, como de políticos, policiais, advogados, médicos, servidores públicos e jornalistas.
Pelo menos 100 telefones foram grampeados por essa central telefônica clandestina. Um deles pertence ao desembargador aposentado José Ferreira Leite, ex-presidente do TJMT. Dois jornalistas também tiveram os telefones grampeados, assim como quatro médicos.
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