Articulação
Blairo é cotado para Ministério da Agricultura no governo Temer
Senador de Mato Grosso está na lista dos aliados do possível novo governo
Política | 06 de Maio de 2016 as 17h 04min
Fonte: Ronaldo Pacheco

Considerado um dos principais líderes do agronegócio brasileiro, o ex-governador e senador mato-grossense Blairo Maggi (PR) é o nome mais forte para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no próximo governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB). O tema movimenta comentários de bastidores de Brasília e troca de mensagens entre líderes e dirigentes partidários, ávidos pela substituição da Presidência da República, caso o Senado admita o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
Em entrevista anterior à reportagem do Olhar Direto, Blairo Maggi disse que não tinha nenhuma intenção em deixar o Senado para assumir algum cargo no governo federal. Todavia, na época o convite teria partido de Dilma, prestes a ser afastada do comando do Palácio do Planalto. “Eu não faço política com especulações. Talvez a conversa evolua, mas não existe nada de oficial”, afirmou ele, com a experiência de quem já foi duas vezes governador de Mato Grosso (2003-06 e 2007-10) e está no sexto ano na principal casa do Congresso Nacional.
Os diálogos de bastidores indicam que Maggi será obrigado a deixar o Partido da República para se filiar ao Partido Progressista. Isso porque a vaga no Ministério é uma indicação da bancada do PP.
Tudo indica que sair do PR não representa qualquer empecilho, já que desde o primeiro semestre do ano passado vem ensaiando deixar as hostes republicanas. A questão é ir para o PP, que ainda está sendo reconstruído, em Mato Grosso, num trabalho quase artesanal do presidente da Executiva Regional, deputado federal Ezequiel Ângelo Fonseca.
No segundo semestre de 2016, com direito a festa em Brasília e aval do vice-presidente Michel Temer, no auditório de um hotel, Maggi chegou a se filiar simbolicamente, no PMDB. Contudo, como ainda não tinha se desfiliado do PR, ele recuou do projeto, por consta de injunções políticas regionais, como o veto do governador José Pedro Taques (PSDB) às alianças com o PMDB, de aliados da coligação Coragem e Atitude para Mudar.
Mesmo tendo recuado, Maggi gosta de lembrar que possui ótima relação com Michel Temer. Inclusive, tria se tornado um dos conselheiros do futuro presidente. Contudo, alerta que ainda não houve convite formal do vice-presidente. “O vice só deverá falar após o afastamento da Dilma, se acontecer. Ele está com respeito institucional”, afiançou Blairo Maggi.
Nesse contexto, em se concretizando as conversas de bastidores, Maggi será o segundo mato-grossense a assumir o Ministério da Agricultura em menos de dois anos. Até dezembro de 2014, o ministro era Neri Geller (PMDB), numa articulação do próprio Blairo, com a bancada do peemedebista, na Câmara dos Deputados.
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