Crime bárbaro
Menores conversaram sobre 'como comer corpos' e menina celebrou assassinatos
Polícia | 23 de Julho de 2025 as 07h 00min
Fonte: Gazeta Digital

Adolescente de 15 anos, moradora de Água Boa (730 km ao leste de Cuiabá), e o menor de 14 anos que matou o pai, a mãe e o irmão em Itaperuna, no Rio de Janeiro, cogitaram o canibalismo como forma de se desfazer dos corpos das vítimas. Ambos estão internados após constatação de participação direta no crime.Em conversa ao canal do Beto Ribeiro, o delegado Carlos Augusto detalha como a menina tinha influência direta nas ações do "namorado virtual", e como ela foi peça chave para que o crime se desenrolasse.
Após o garoto confessar que a adolescente de Mato Grosso também tinha participação do caso, os policias informaram a Polícia Civil do estado para que localizasse a menor.“Na casa, a mãe da menina forneceu o computador que ela usava e a senha. Pelo que fiquei sabendo, ela já havia sido proibida de usar telefone celular desde os 12 anos, pois se relacionava com garotos mais velhos. Mas, levianamente, a mãe achou que ela não conseguiria manter relacionamentos pelo computador”, afirmou o delegado.
No aparelho, os policiais identificaram as trocas de mensagens entre os dois, com conteúdos macabros e que indicavam como ela induzia e influenciava o garoto remotamente.“Ela influenciava ele antes, durantes e depois dos fatos. Inclusive mandou uma foto da família morta na cama para a menina e conversaram sobre como se desfazer dos corpos. Ela participa induzindo o garoto, instigando a cometer os crimes e comemorando as mortes”.
Segundo o delegado, eles conversam como se fosse um jogo, como seria a forma de matar, falam sobre o que fazer depois das mortes e como se livrar dos corpos.“O próprio jogo ‘The Coffin of Andy and Leyley’, ele fala sobre dois irmãos que praticam incesto, que matam os pais, fala sobre formas de matar e que querem angariar almas para um talismã do demônio. Eles conversam sobre queimar os corpos, tanto que no local a gente acha marcas de queimados nas roupas, para se desfazer as roupas com sangue”.
Sobre o canibalismo, o delegado afirma não saber se eles realmente praticariam isso, mas que existem conversas sobre o assunto.“Nas mensagens foram encontradas conversas sobre comer corpos, como forma de se desfazer dos cadáveres, mas não foi levado adiante, assim como a história de matar a avó, porque era uma pessoa que podia desconfiar de alguma coisa.
Inicialmente era para apenas os pais morrerem, por proibirem o relacionamento dos dois, mas depois o menor resolve matar o irmão também e ela adere à conduta dele”, explica.Além da motivação se dar devido ao impedimento de visitar a namorada no Mato Grosso, o delegado pontua que a ganância do menor o levou a cometer os crimes. “Uma vez que ele não só havia pesquisado sobre como sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do pai falecido, mas também os valores que ele poderia receber para vender a casa e o carro da família”.
O crime
Antônio Carlos Teixeira, 45, a esposa dele, Inaila Teixeira, 37, e o filho Antônio Teixeira, de 3 anos, foram encontrados mortos dentro da cisterna no quintal da casa em que moravam, no RJ, no dia 24 de junho.
O filho mais velho, de 14 anos, confessou o crime. Polícia chegou até o local para apurar a denúncia da mãe de Antônio, ela relatou que o filho, a nora e o neto desapareceram. Durante os trabalhos na casa, a polícia detectou vestígios de sangue.
Sentiram um forte odor e, quando foram conferir, encontraram os corpos dentro da cisterna. O menino foi apreendido e confessou o crime, cometido no dia 21.
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