Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Terça Feira 04 de Novembro de 2025

Menu

Crime chocante

Menino autista de 11 anos viaja para casa do pai e é morto asfixiado

Homem é preso após confessar crime

Polícia | 04 de Novembro de 2025 as 10h 53min
Fonte: Power Mix

Foto: Reprodução

Um menino autista e com deficiência visual, identificado como Arthur Davi Velasquez, de 11 anos, foi encontrado morto no último sábado (1º) em uma área de mata no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa (PB).

O corpo estava dentro de um saco plástico preto e parcialmente coberto por terra. O pai da criança, Davi Piazza Pinto, confessou o crime e se apresentou à Polícia Civil.

De acordo com informações, a perícia do Instituto Médico Legal (IML) aponta que Arthur morreu por asfixia por sufocação. Outros exames, como o toxicológico, seguem em análise. Ele foi enterrado na segunda-feira (3), no Cemitério do Cristo Redentor, na capital paraibana.

Segundo a Polícia Civil, o pai viajou de Florianópolis (SC), onde morava, para João Pessoa, alegando que queria retomar a convivência com o filho. A mãe, que vive na capital paraibana e está em um novo relacionamento, concordou com o reencontro.

Após passar dois dias com a criança, Davi levou o menino para Florianópolis. No entanto, durante este tempo, manteve contato com a mãe, mas não enviou fotos do filho. No domingo, ligou dizendo estar arrependido, confessou o assassinato, indicou o local onde havia escondido o corpo e se apresentou à polícia.

As investigações apontam que, após matar a criança, o homem teria transportado o corpo até a área de mata e o enterrado em uma cova rasa. A polícia apura se um carro de aplicativo foi utilizado no deslocamento.

Em entrevista à TV Cabo Branco, a mãe de Arthur, Aline Lorena, relatou que havia preparado a rotina do menino para a estadia com o pai e que nunca imaginou que algo pudesse acontecer.

"Tudo foi muito combinado. Um dia antes, eu expliquei: ‘o Arthur é assim, ele come assim’. Comprei as coisas que ele gostava, arrumei a roupinha, o fone abafador. Pedi para me avisar se ele se irritasse, porque é uma criança autista", disse. "Não passava pela minha cabeça o que ia acontecer. Não tem justificativa. O Arthur foi uma criança incrível, nasceu de cinco meses, 800 gramas. A gente batalhou a vida inteira por ele. Agora, só cabe à Justiça.".

O caso é investigado pela Polícia Civil.