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Caso Internacional

Homem sai do coma e acusa namorada de causar acidente intencional; ele morreu oito meses depois

Daniel Waterman, de 22 anos, relatou à polícia o que realmente aconteceu em suposto acidente

Geral | 31 de Outubro de 2025 as 15h 11min
Fonte: O tempo

Foto: Divulgação

Um homem de 22 anos despertou brevemente do coma para relatar à polícia que sua namorada - Leigha Mumby (24) - havia causado o acidente que o deixou hospitalizado. Daniel Waterman faleceu em 8 de outubro, após oito meses desacordado, nos Estados Unidos.

Segundo informações policiais, Daniel contou que Leigha teria dito "Não me importo com o que aconteça. Você vai ter o que merece" momentos antes de colidir intencionalmente o veículo contra uma árvore. Ela dirigia a aproximadamente 145 km/h. 

O acidente aconteceu em fevereiro deste ano, após uma discussão motivada por uma mensagem de texto que Daniel havia recebido de uma mulher, que deixou a companheira enciumada.

Após o impacto, Daniel sofreu múltiplas fraturas, lesões na coluna vertebral e teve os pulmões colapsados. Já Mumby, que estava grávida de um filho dele, também sofreu ferimentos graves, mas sobreviveu. A criança nasceu durante o período em que Daniel permaneceu hospitalizado.

Em julho, o estado de saúde de Daniel permitiu sua transferência da Flórida para o Hospital Universitário Upstate em Syracuse, Nova York. Apesar da melhora inicial, ele faleceu de pneumonia no início de outubro.

John Hager, advogado da família Waterman, afirmou: "Isso não foi um acidente. As evidências mostraram que ela não usou os freios. O carro estava acelerando no momento do impacto."

Namorada foi presa

A polícia prendeu Mumby em julho. Ela foi acusada inicialmente de direção imprudente, causando lesões corporais graves e agressão agravada com arma letal. Após a morte de Daniel, as acusações foram elevadas para homicídio veicular. Mumby se declarou inocente e foi liberada após pagar fiança de 150 mil dólares.

A família de Daniel descreveu o ocorrido como um "ato de violência" e disse que ele "lutou corajosamente por oito meses". Em uma publicação no GoFundMe, escreveram: "Não houve um dia que se passasse em que ele não expressasse que só queria voltar para casa." Os familiares dele agora aguardam o resultado de um teste de paternidade enquanto luta pela custódia da criança.