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Transporte Escolar

Denúncias serão apuradas pela Câmara, Ministério Público e prefeitura

Acusações feitas por ex-servidor da prefeitura desencadeiam uma “caça” aos culpados

Educação | 17 de Março de 2015 as 15h 27min
Fonte: Jamerson Miléski

As denúncias lançadas pelo ex-servidor comissionado da secretaria de Educação de Sinop desencadearam uma verdadeira “caçada” aos culpados. O assunto que foi lançado por alguns veículos de comunicação, levantando a dúvida sobre os gastos com transporte escolar, reverberou na prefeitura, na Câmara de vereadores e também no Ministério Público.

A promotora de Justiça Audrey Ility, já instaurou um processo de investigação para apurar os supostos desvios e mau uso do transporte escolar. O Ministério Público foi provocado pelo próprio prefeito de Sinop, Juarez Costa, que esteve na última semana no órgão para solicitar investigação deste e outros dois assuntos. Além disso, o departamento de controle interno da prefeitura também faz uma varredura nos gastos e gestão do transporte escolar.

Ontem, segunda-feira, o assunto também reverberou na tribuna da Câmara. Durante a sessão, os vereadores externaram a preocupação em torno do assunto. A bancada de oposição chegou a suscitar a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar o caso. Segundo Wollgran Araújo (DEM), a oposição recuou da decisão após perceber que já há uma mobilização firme do Ministério Público nesse sentido. “Vamos aguardar a posição da promotora”, declarou o vereador.

Roberto Trevisan (PROS), que faz parte da base aliada, leu na tribuna o protocolo do pedido de investigação feito pelo prefeito junto ao MP. “Isso mostra a preocupação do gestor em esclarecer a situação, deixando claro que não tem nenhum tipo de medo ou rabo preso com ninguém”, discursou Trevisan.

Hedvaldo Costa (PSB), que integra a comissão permanente de Educação na Câmara, solicitou a convocação dos envolvidos. Além da secretária de Educação, Gisele Oliveira, a comissão chamará o ex-servidor, Sidivaldo Lopes, que foi o denunciante. “Queremos ouvi-lo para esclarecer a situação”, afirmou.

 

As denúncias

Conforme as denúncias feitas pelo ex-servidor, ônibus do transporte escolar foram indevidamente utilizadas no ano de 2011, fazendo o transporte de pessoas para as festividades de inauguração do Grande Templo da Assembleia de Deus. A prefeitura teria cedido 10 linhas para transportar os fiéis de diversos bairros da cidade. As linhas foram disponibilizadas durante os dias 6 à 21 de novembro de 2011.

O pagamento era feito de acordo com as quilometragens rodadas pela Empresa de Ônibus Rosa Ltda, contratada via licitação. Os trechos teriam custado R$ 24 mil ao cofres públicos.

Na época era pago R$ 2,90 o quilômetro rodado por veículo.