IPC Sinop
Inflação de Sinop em 2015 chega a 7,49%
Alta dos preços desacelera em novembro e fecha com inflação de 0,54%
Economia | 16 de Dezembro de 2015 as 11h 54min
Fonte: Jamerson Miléski
A inflação de Sinop continua bem abaixo da média nacional. No levantamento divulgado nesta terça-feira (15), pelo departamento de economia da Unemat, em parceria com a CDL Sinop, a inflação local, referente ao mês de novembro, foi de 0,54%. Com essa desaceleração na alta dos preços, Sinop acumula em 2015 uma inflação de 7,49%. No mesmo período a inflação nacional é de 9,62%.
No acumulado dos últimos 12 meses, a diferença é ainda mais gritante. Entre dezembro de 2014 a novembro de 2015, os preços em Sinop subiram 7,65%. Já no cenário nacional essa alta é de 10,48%. “A inflação de Sinop mantêm-se em patamares altos mas ainda é bastante inferior a média nacional”, afirma o economista Udilmar Zabot.
No mês de novembro a inflação de Sinop foi fortemente influenciada pela alta de 3 produtos do item alimentação: batata, tomate e cebola. Eles tiveram altas nos preços acima de 20%. Como vem ocorrendo ao longo de todo 2015, o grupo que mais pressiona a inflação de Sinop é “Alimentação e bebidas”, responsável por 23% da cesta de consumo do sinopense. Em novembro o item foi responsável por 0,38% dos 0,54% de inflação.
Cesta nada básica
A cesta básica de Sinop continua sendo a mais cara entre as avaliadas pela pesquisa. No mês de novembro os 13 itens que compõem a cesta básica (em suas respectivas quantidades), tiveram uma alta de 5,9%, com relação a outubro. A cesta básica em Sinop custou R$ 409,88.
Mesmo com a alta registrada também nas capitais avaliadas, Sinop continua com a cesta mais cara. Em Cuiabá os 13 itens custam R$ 384,80, em São Paulo R$ 399,21, em Goiânia R$ 321,85 e em Brasília R$ 377,24.
Tomate e batata, que pressionaram a inflação geral, também foram os principais responsáveis pelo aumento da cesta básica. Dos 13 itens, apenas café e manteiga tiveram queda nos preços. “O aumento dos preços de forma continua mostra que não existe retração no consumo. A relação oferta e consumo não foi desiquilibrada”, comenta Zabot, respondendo sobre um possível cenário de crise econômica local.
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