Serviços
Bares e restaurantes de MT enfrentam queda no lucro, mas esperam alta nas vendas no fim do ano
Setor aposta em confraternizações e 13º salário para reverter perdas de setembro
Economia | 28 de Outubro de 2025 as 10h 26min
Fonte: PNB Online

Após um setembro considerado “difícil” para bares e restaurantes, o setor de alimentação fora do lar em Mato Grosso aposta em uma recuperação no fim do ano. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), realizado entre 13 e 21 de outubro, o número de empresas com lucro caiu de 43% em agosto para 33% em setembro, enquanto o percentual de negócios em prejuízo subiu de 16% para 27%.
Apesar do cenário adverso, o otimismo predomina. Em Mato Grosso, 84% dos empresários esperam aumento no faturamento nos últimos meses de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado — para 24% deles, a alta deve ser de pelo menos 10%.
O presidente da Abrasel em Mato Grosso, Daniel Teixeira, atribui parte das perdas à crise do metanol, que abalou a confiança de consumidores. “Para minimizar os efeitos da desinformação e combater fake news, elaboramos uma cartilha com esclarecimentos. É importante reforçar que o consumo de bebidas em bares e restaurantes é seguro, pois esses estabelecimentos passam por constante fiscalização dos órgãos reguladores”, disse.
Os dados regionais refletem a tendência nacional. O Índice Abrasel-Stone apontou queda de 4,9% no volume de vendas em setembro. Para o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, o mês foi “atípico”, influenciado por fatores externos. “Ainda assim, o otimismo permanece. Acreditamos que os próximos meses serão muito movimentados pelas confraternizações, turismo e pagamento do 13º salário, que tradicionalmente fortalecem o setor nesta época do ano”, afirmou.
Setor deve contratar mais para o fim do ano
Com a expectativa de maior fluxo de clientes, 32% dos estabelecimentos de Mato Grosso planejam reforçar as equipes, principalmente em funções operacionais como auxiliares de cozinha (70%), garçons (54%) e atendentes (48%). O principal motivo das contratações é a demanda típica do fim de ano, apontado por 78% dos empresários.
A dificuldade, porém, está em encontrar mão de obra. Segundo a pesquisa, 88% dos empresários enfrentam problemas para contratar, seja pela falta de interessados (32%) ou pela escassez de profissionais qualificados (31%). Cozinheiros especializados, como sushimen e churrasqueiros, além de chefs e gerentes, estão entre as vagas mais difíceis de preencher.
Para atrair e reter funcionários, muitos estabelecimentos têm adotado estratégias como premiação por desempenho (41%), cursos e treinamentos (20%), flexibilização de horários (19%) e aumento de salários (19%).
“O desemprego em níveis historicamente baixos significa mais poder de compra e, por consequência, mais movimento. Isso traz um desafio a mais na contratação, principalmente dos profissionais mais qualificados. Mas é melhor ter essa dificuldade do que ver faltarem clientes”, afirmou Solmucci.
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